A executiva do PT em São Paulo decidiu, por unanimidade, expulsar o deputado estadual Luiz Moura, suspeito de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Em reunião na manhã desta quinta-feira (31), integrantes do partido entenderam que o deputado não deu explicações sobre a acusação.
Para o presidente estadual da legenda, Emídio de Souza, as acusações que pesam sobre Luiz Moura são graves e afetam a imagem do PT. "Não somos o Judiciário, não somos a polícia. Não precisamos esperar a investigação. Temos o direito e o dever de decidir e fiscalizar quem faz parte do nosso partido e quem o partido lança como candidato. Nós não temos tolerância com qualquer malfeito", explicou.
O presidente do partido explicou que, para a expulsão se confirmar, o diretório estadual do PT precisa confirmar a decisão da executiva em uma reunião marcada para esta sexta-feira, 1º.
Além do suposto envolvimento com o PCC, o PT alegou como motivo para a expulsão o fato de o deputado ter entrado com ação na Justiça para cancelar a convenção petista que escolheu os candidatos para as eleições.
De acordo com a assessoria de imprensa de Moura, ele irá entrar com as ações necessárias na Justiça para tentar impedir o desligamento com o PT.
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