A base aliada não compareceu à sessão, levando à derrota do governo na
sessão do Congresso. Segundo dados da lista de presença já disponibilizada,
compareceram 222 deputados e 32 senadores, quando o quorum mínimo de votação é
de 257 deputados e 41 senadores.
As ausências foram generalizadas, com destaque para o PMDB: foram 37
parlamentares. Da Câmara, dos 71 deputados, apenas 28 compareceram. Dos 19
senadores, apenas oito. Segundo a lista de presença, do PT, compareceram 69
parlamentares, sendo 57 deputados (de uma bancada de 87) e 12 dos 13 senadores.
Mas o levantamento dos técnicos mostrou a presença por bloco, entre
deputados e senadores. Do PMDB, 37 parlamentares. Do PP, apenas 23; do PR,
apenas 17; do PRB, 4; do PROS, 11; e do PSD, 26.
No plenário esvaziado, era nítida a ausência dos líderes dos partidos. O
líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), não compareceu. Ele
estava num almoço da bancada do PSC, em apoio à sua candidatura à Presidência
da Câmara. Segundo Cunha, a sessão ao meio-dia atrapalhou a mobilização dos
parlamentares.
— Estava num almoço da bancada do PSC — afirmou Eduardo Cunha.
Já o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE) - que estava em
Plenário - disse que a bancada de senadores do partido está sim mobilizada para
aprovar a proposta e lembrou que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foin escolhido
para ser o relator da proposta de redução do superávit e está se empenhando
para aprová-la.
— O PMDB do Senado não vai participar de nenhum instrumento contra a
aprovação. Mas não podemos atropelar o regimento — disse Eunício Oliveira.
No Plenário, no momento da votação, era evidente a presença dos líderes
dos partidos no Senado e a ausência dos líderes na Câmara, do lado da base
governista. Do lado da oposição, os líderes estavam presentes e fizeram o
embate. Mas o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não registrou presença.
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