Chegou a hora da onça beber água

Fábio Dantas
Em novembro de 2012, há pouco mais de dois anos, o então deputado Fábio Dantas, do PHS, acalentava um sonho. O de ser indicado pelos seus pares conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Dantas aparecia como favorito à indicação. Trabalhou incansavelmente para isso e praticamente não tinha concorrente.
O deputado Nelter Queiroz até que tentou, mas não conseguiu viabilizar a candidatura.
Foi então que as bancadas  do PMDB e do PR indicaram o deputado Poti Júnior, ex-prefeito de São Gonçalo.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, entrou no processo.
Dizendo ser amigo de ambos os candidatos. Mas trabalhou para Poti. E com a licença de Nelter Queiroz, convocou o então suplente Kelps Lima, que coordenara a campanha do seu filho, Rafael Motta, a vereador em Natal. Kelps virou articulador da campanha de Poti Júnior, de olho na convocação definitiva em 2013.
Dantas dormiu conselheiro. E, no dia seguinte, na sessão da eleição, acabou derrotado. Por 11 votos a 10. Ricardo Motta, com o argumento de que era amigo tanto de um quanto de outro, se absteve.
E, divulgado o resultado, o “amigo” Ricardo Motta admitiu que se absteve de votar. Por ser amigo dos dois candidatos.
O tempo passou. E a incoerência apareceu para cobrar o seu preço.

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