Até que o pleno do Tribunal Superior Eleitora (TSE)
diga o contrário – se é que dirá – a ex-governadora Rosalba Ciarlini segue
inelegível, ou seja, não poderá ser candidata a qualquer cargo público nos
próximos oito anos. A tentativa de manter seu nome vivo na cabeça do povo parte
do desespero de seus aliados, mas, na realidade, a decisão está nas mãos da
Justiça que não tem data para julgá-la.
Em decisão monocrática, a ministra do TSE, Maria
Thereza, reconheceu a prática de abuso do poder, por parte da então
governadora, na campanha municipal de 2012. Uma das condenações foi a
inelegibilidade pelo período de oito anos. A decisão da Ministra é claríssima e
deve nortear o resultado final deste processo.
Este, inclusive, foi um dos principais argumentos
para tirar Rosalba do páreo na última campanha e mantê-la neutra durante todo o
processo. Agora, quando todo mundo começa a falar em eleição municipal, tentam,
a qualquer custo, desdizer o que disse a ministra, numa clara e magra aposta de
manter vivo o nome da Rosa.
Os argumentos são muitos, inclusive de união com
Sandra Rosado – sua mais ardilosa adversária da vida toda, mas tudo não passa
da velha e mal feita especulação. Aquela negócio: se colar, colou.
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