Insistência de Dilma por perfil técnico prevaleceu na escolha do novo ministro da Educação

Falou mais alto a insistência da presidente Dilma Rousseff em indicar um técnico para o Ministério da Educação, em substituição ao ex-titular da vaga Cid Gomes. Enquanto PT e PMDB travavam uma disputa de bastidores para ver quem ficaria com o gordo orçamento da pasta, Dilma acabou optando por indicar o Renato Janine Ribeiro, titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP).

Entre as opções que vinham sendo ventiladas no PMDB, a que rodava com mais força era o ex-deputado Gabriel Chalita, hoje secretário na gestão de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo. Dilma tem boa relação com Chalita, mas mesmo setores do PMDB torceram o nariz para a alternativa.

Na seara petista, as dificuldades que atingem a articulação política do governo levaram até mesmo a especulações sobre uma possível transferência de Aloizio Mercadante para a Educação. A lista de possíveis nomes citados no PT para a vaga – todas elas consideradas pouco adequadas pelo núcleo central do governo – incluíam ainda o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o ex-deputado Newton Lima (PT-SP) e a ministra da Igualdade Racial, Nilma Gomes.

A indicação de Renato Janine Ribeiro, noticiada pela Globonews antes do anúncio oficial, é a segunda nomeação ministerial nesta sexta-feira. A Presidência também confirmou a escolha de Edinho Silva para comandar a Secretaria de Comunicação Social do governo.

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