Os
juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. foram nesta quinta-feira (15) ao 4º
cartório de notas de São Paulo reconhecer firmas de um novo pedido de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Inicialmente, a oposição planejava fazer um
aditamento a um pedido que já tramita na Câmara elaborado por Bicudo, um dos
fundadores do PT, e Reale Jr. No entanto, os deputados oposicionistas mudaram
de ideia porque, segundo o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o rito definido por Cunha para
eventuais processos de impeachment entende que não cabem aditamentos a pedidos
já em tramitação.
A diferença agora é que os oposicionistas
pretendem incluir no pedido de impeachment as chamadas pedaladas fiscais
prática de atrasar repasses a bancos públicos) realizadas em 2015.
Representação do Ministério Público encaminhada ao Tribunal de Contas da União
(TCU) na última quinta-feira (8) afirma que a prática continuou sendo adotada
pelo Executivo neste ano.
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