No primeiro mês do ano, a inflação
brasileira deu sinais de desaceleração, influenciada, principalmente, pelos
preços dos alimentos, que subiram menos de dezembro para janeiro. Nesta
sexta-feira (22), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços
ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial,
desacelerou de 1,18% para 0,92%.
Apesar de a prévia mostrar que a inflação
perdeu força, a taxa de janeiro é a maior desde 2003, quando chegou a 1,98%, de
acordo com a pesquisa. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,74%, bem
acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.
De dezembro de 2015 para janeiro deste
ano, a maioria dos grupos de despesa pesquisados pelo IBGE mostrou preços
menores. A alta de alimentação e bebidas, por exemplo, que tem o maior peso na
inflação do país, perdeu força e passou de 2,02% para 1,67%.
Mesmo tendo desacelerado, alguns produtos continuam
custando mais, como a cenoura (23,94%), o tomate (20,19%), a cebola (15,07%) e
o feijão carioca (8,95%).
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