Doações em campnhas movimentam um rio de dinheiro


Cada real doado na campanha retorna à empresa doadora multiplicado por 8,5. Ao investirem em candidatos aptos a vencer as eleições, empresas asseguram contratos com governos no mandato subsequente, sejam o federal, estaduais ou municipais.

 As empresas não doam por amor à democracia, mas por que cortam caminho para meter a mão no dinheiro público. Políticos financiados chegam lá devendo, não ao povo, mas quem meteu a mão no bolso por eles.  

Estas são conclusões de uma pesquisa realizada no Brasil por Taylor C. Boas, F. Daniel Hidalgo e Neal P. Richardson, da Universidade do Texas, feita em 2011 e citada recentemente pelo juiz Márlon Jacinto Reis, cofundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

 No mesmo artigo, publicado em dezembro de 2013, o magistrado ainda aponta: um estudo de Leany Barreiro Lemos, Daniel Marcelino e João Henrique Pederiva sobre as disputas na Câmara e Senado em 2002 e 2006 concluiu que candidatos vencedores gastaram 5 vezes mais que os adversários não eleitos.
 Isso significa que o volume de doações impacta decisivamente nos resultados eleitorais.

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