Às vésperas da Copa do Mundo, a vulnerabilidade da compra de resultados de jogos no megaevento foi destaque no New York Times. O jornal americano lembrou o caso do juiz niger Ibrahim Chaibou que recebeu a propina de U$S 100 mil para manipular o goleada da África do Sul por 5 a 0 sobre a Guatemala, em 31 de maio de 2010, no Soccer City.
A partida era um dos eventos-testes para a Copa da África. Na ocasião, Ibrahim marcou dois pênaltis por toque de mão na bola a favor dos donos da casa. À época, a Fifa admitiu a possibilidade de manipulação e abriu uma investigação.
O New York Times também faz menção a duas arbitragens suspeitas nesse mesmo período para lembrar que os resultados na Copa do Brasil podem ser alterados. A primeira seria a vitória da África do Sul sobre a Colômbia, por 2 a 1. Todos os gols da partida foram anotados em pênaltis.
Outro jogo seria a vitória de 3 a 1 dos Estados Unidos em cima da Austrália.
A Fifa reconhece de que a possibilidade de alteração de resultados não é invenção. De acordo com o chefe de segurança da entidade, Ralf Mutschke, o risco existe pelo alto valor de apostas nos jogos do megaevento.
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