Dilma Rousseff (PT) ainda está muito perto de vencer no primeiro turno a eleição para presidente da República, mas jamais correu tanto risco de perder em uma eventual segunda rodada de votação.
A presidente conta com 36% das intenções de voto.
Seus adversários somam também 36% das preferências.
Em fevereiro, a vantagem de Dilma era folgada: 44% a 30%.
Mais notável do que isso foi a redução da diferença em um segundo turno.
A petista, com 44%, e Aécio Neves (PSDB), com 40%, chegam praticamente a um inédito empate –a margem de erro é de dois pontos percentuais.
Eduardo Campos (PSB) ainda perderia, mas por um placar apertado: 45% a 38%.
Desde o fim de 2013, os oposicionistas reduziram a distância entre suas votações e a da presidente em pelo menos 30 pontos percentuais.
A vantagem da petista sobre os adversários cai nas cidades mais populosas; é folgada nas regiões Nordeste e Norte, similar à média nacional no Sul, apertada no Centro-Oeste e desapareceu no Sudeste, onde empata com o tucano.
A candidatura Dilma Rousseff é rejeitada por 35% dos entrevistados.
No caso de Aécio Neves, 17% dizem que não votariam nele de jeito nenhum, índice que cai a 12% tratando-se de Eduardo Campos.
Em suma, mesmo que os oposicionistas ainda não tenham conseguido entusiasmar o eleitorado, parece cada vez mais sólida a fatia dos que, acima de tudo, pretendem negar um segundo mandato a Dilma Rousseff.
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