Numa batalha feroz pelo voto, o próximo governador
do Rio Grande do Norte, seja Henrique Alves (PMDB), seja Robinson Faria (PSD),
pegará o Estado “falido”. Salários atrasados, dívidas com a saúde, obras
paralisadas, segurança pública em frangalhos...
O secretário estadual de Planejamento, Obery
Rodrigues, faz “milagres” para cortar gastos e economizar R$ 293 milhões.
Somente nas deterioradas áreas da saúde e segurança pública, o governo já
cortou despesas de custeio e investimentos em R$ 90 milhões.
Ou seja, se os dois setores atravessam uma grave
crise hoje, nos próximos três meses a situação tende a piorar ainda mais. O
Governo Rosalba Ciarlini deixará como herança para o novo governante muitos
“abacaxis”, como uma robusta dívida com fornecedores.
Sobre o montante da dívida, Obery silencia. Sobre o
pagamento de salários dos servidores, o futuro é negro. Certo mesmo, apenas o
repasse constitucional aos Poderes, Legislativo, Judiciário e Ministério
Público. O pagamento de servidores da ativa poderão atrasar mais.
"Elefantes rosas" – Se o quadro traçado por Obery Rodrigues
para o final da gestão Rosalba Ciarlini é “negro”, o mesmo pode-se dizer da
execução de obras. O próximo governador vai encontrar o RN como uma “manada” de
“elefantes brancos” _ ou “rosas”, como queiram _, isto é, obras do governo
iniciadas e não concluídas nos últimos anos.
Em Mossoró, Rosalba começou e deixará pelo meio do
caminho ao menos quatro obras: complexo Viário da Abolição (viadutos
inacabados/interditados), Centro de Educação Tecnológica, reforma do Teatro
Lauro Monte Filho, UTI do Tarcísio Maia, etc, etc...e tal.
Enfim: encerrada a emoção do voto, o governador
eleito terá de cair na real e trocar, de imediato, o discurso das “promessas de
campanha” por um “choque de realidade”. O Rio Grande do Norte está “quebrado”.
O tamanho do “rombo” só o próximo gestor dirá.
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