O governo
anuncia nesta segunda-feira o resultado dos trabalhos da perícia dos restos
mortais do ex-presidente João Goulart, deposto pelos militares em 1964. O
objetivo do trabalho é detectar se Jango, como o político gaúcho era conhecido,
foi vítima de envenenamento. Jango morreu em dezembro de 1976, exilado em uma
propriedade rural em Mercedes, Argentina.
Para a família do ex-presidente, mesmo que o laudo seja
inconclusivo ou aponte para inexistência de qualquer substância que teria
provocado sua morte, o caso deve continuar sendo investigado. A versão oficial
é a de que Jango, cardíaco, morreu de enfarto.
O anúncio dos laudos será feito hoje, às 11h, pela ministra
da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti. A família do ex-presidente
estará presente, exceto a viúva Maria Thereza Goulart, de 74 anos, que vive em
Porto Alegre.
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