Defesa de construtora inclui ministro e mais sete políticos como testemunhas

O presidente da UTC, Ricardo Pessoa, ao chegar à sede da Polícia Federal em São Paulo, em novembro
Em defesa apresentada em ação ligada à Operação Lava Jato nesta quinta-feira (29), os advogados que representam a construtora UTC incluíram como testemunhas oito políticos, sendo quatro do PT, um do PSDB, um do DEM, um do PPS e um do Pros.

Entre os petistas, foram listados como testemunhas o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o deputado e candidato à Presidência da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Também foi arrolado o atual secretário de Saúde da cidade de São Paulo, José de Filippi Júnior, que atuou como tesoureiro da campanha presidencial do partido em 2006, quando o candidato foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Foram chamados, ainda, os deputados federais Paulo Pereira da Silva (SD-SP) —o Paulinho da Força—, Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) e Jutahy Júnior (PSDB-BA), além do ex-deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).

O presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa —preso na sétima fase da Lava Jato—, foi apontado por um dos delatores como coordenador de um "clube de propina" formado por empreiteiras. O executivo continua detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, desde novembro do ano passado.

* Folha de S. Paulo

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