A balança comercial brasileira registrou um
déficit de US$ 2,842 bilhões em fevereiro, o pior resultado para o mês desde
1980. As exportações somaram US$ 12,092 bilhões e as importações, US$ 14,934 bilhões.
No acumulado do ano, houve um saldo negativo de US$ 6,016
bilhões, ante US$ 6,196 bilhões no primeiro bimestre de 2014. As vendas
externas foram de US$ 25,796 bilhões e os gastos no exterior atingiram US$
31,812 bilhões.
Em fevereiro, houve redução
dos embarques das três principais de produtos: 22,7% para básicos; 11,1% em
manufaturados; e 2,3% no caso de semimanufaturados. Entre as maiores quedas,
destacam-se as que ocorreram em soja em grão (72,2%), minério de ferro (35,7%),
açúcar refinado (19,9%) e açúcar em bruto (44,6%).
Como reflexo da baixa
atividade econômica, as importações também caíram: combustíveis e
lubrificantes, 20,3%; bens de capital, 8,0%; bens de consumo, 6,8%; e
matérias-primas e intermediários, 3,0%. No segmento de bens de consumo, as
maiores baixas se deram com eletrodomésticos, automóveis, bebidas e tabaco.
Os Estados Unidos foram os
principais compradores de produtos brasileiros no mês passado, com uma parcela
de US$ 1,791 bilhão no total de divisas. A China ficou em segundo lugar,
seguida por Argentina, Países Baixos e Alemanha.
Entre os principais mercados
fornecedores de produtos para o Brasil, os chineses ficaram na primeira
posição, com US$ 2,769 bilhões. Os EUA assumiram o segundo lugar, seguidos por
Argentina, Alemanha e Nigéria.
O Globo
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