Comissão de deputados estaduais vai visitar presídios do RN


A comissão criada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para apurar a situação da Segurança do estado, após o massacre de Alcaçuz, é a segunda em menos de um semestre. No dia 8 de novembro, a deputada Cristiane Dantas (PCdoB) subiu à tribuna do plenário para ler um relatório que apontava razões da crise no sistema. O grupo especial do qual ela fazia parte foi formado em 24 de agosto, após os ataques promovidos pela facção criminosa Sindicato do RN a transportes coletivos, delegacias, postos policiais e órgãos públicos da capital e do interior. Os crimes começaram no dia 29 de julho e duraram cerca de uma semana. As forças armadas ocuparam as ruas da cidade, como voltou a ocorrer neste mês. 
 
Entre os problemas encontrados pela primeira comissão especial, estava o déficit de pelo menos duas mil vagas no sistema penitenciário. À época, o estado tinha oito mil apenados para uma capacidade de quatro mil, sendo que cerca de duas mil pessoas cumpriam pena em regime aberto ou semiaberto. Também foi identificada a influência das facções dentro das unidades prisionais. 

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