Operação Luz: prisão de Raniere Barbosa foi evitada, mas não está descartada pelo MPRN


Os motivos técnicos no momento não embasam pedido de prisão do presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa. Porém, o avanço das investigações no âmbito da Operação Luz pode levar o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte (MPRN) pedir a prisão a sua prisão.

Foi que o deixou evidenciado o promotor de Justiça Giovanni Rosado, da 35ª Promotoria do Patrimônio Público, que coordena as investigações do esquema criminoso que desviou pelo menos 22 milhões de reais da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Natal (SEMSUR), onde Raniere foi titular até 2013, período em que um volume de mais de R$ 70 milhões foram movimentado em contratos superfaturados de iluminação pública, conforme apurou o MPRN.

Na entrevista coletivo para esclarecer pontos da Operação Luz, Giovanni Rosado disse que foi formado um cartel e que a Semsur foi convivente com a atuação fraudulenta de empresas.

Desde 2013 foram firmados seis contratos sem licitação, em caráter de urgência, com as empresas pernambucanas envolvidas no esquema. O MPRN verificou o revezamento das referidas empresas e os preços superfaturados, não restando dúvida da ação criminosa.

Segundo o promotor, Raniere Barbosa, mesmo depois de deixar a titulares da Semsur para concorrer a um mandato de vereador, continuou comandando as ações na pasta.

Raniere foi afastado da presidência da Câmara Municipal de Natal, proibido de ir à sede do Legislativa, à Semsur e à Controladoria do Município.

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