Os policiais civis do Rio Grande
do Norte rejeitaram nesta quarta-feira (9) a proposta do governo do Estado
sobre a alteração de uma Lei Complementar para incorporar os adicionais por
tempo de serviço ao salário da categoria. Agentes, escrivães e
delegados estão com as atividades paralisadas desde segunda-feira (7).
O governo havia enviado a
nova proposta em uma nova rodada de negociação com os policiais
na manhã desta quarta. Em assembleia nesta tarde, a categoria rejeitou a
proposta e se reuniu com o vice-governador Antenor Roberto para comunicar a
decisão e dialogar sobre uma nova proposta. Sem acordo, os policiais deixaram a
mesa de negociação.
"A
categoria está ansiosa por uma solução. Só foi recebida e só foi apresentada
uma proposta depois de uma mobilização, o que significa que o governo não
estava nem aí para resolver o nosso problema, desde abril do ano passado. Hoje
apresenta uma proposta que é uma lei que vai ser também inconstitucional, que
vai gerar prejuízos. E agora ao final da conversa o vice-governador disse que
não existe razão do movimento, desqualificando a luta, o desespero e o grito de
trabalhadores honrados como são policiais civis", disse Edilza Faustino,
presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN).
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