O governo de Fátima Bezerra (PT) deve sofrer uma debandada de secretários até o final de abril, prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os possíveis candidatos se desincompatibilizem de seus cargos públicos e possam disputar o pleito de outubro. A dança das cadeiras envolverá ao menos sete, dos 20 secretários.
O primeiro a abandonar o governo de Fátima Bezerra foi o secretário adjunto de Turismo, Leandro Carlos Prudêncio, que teve a sua exoneração publicada no Diário Oficial do Estado ainda em fevereiro.
O pacote nas mudanças no primeiro escalão do governo ainda inclui os secretários Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Fernando Mineiro (Gestão de Projetos, Metas de Governo e Relações Institucionais), Jaime Calado (Desenvolvimento Econômico), Samanda Alves de Freitas (subsecretária Trabalho, Habitação e Assistência Social), Júlia Arruda (Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos), Pedro Lopes Neto (Controladoria-Geral) e Márcia Maia (Agência de Fomento do RN).
Após abril, esses secretários darão espaços aos seus adjuntos ou aos aliados políticos da base de apoio ao PT no Estado, especialmente, dos partidos que compõem alianças e federações que visam a reeleição da governadora Fátima Bezerra. Esses novos nomes comandarão as pastas até o início de 2023, quando haverá a formação ou a transição do governo do Rio Grande do Norte.
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