A fonte secou e, em 2016, não haverá dinheiro
suficiente para manter importantes serviços gratuitos de saúde no país: o
programa Farmácia Popular e os procedimentos de alta e média complexidades. O
Ministério da Saúde vai acabar, já no início de 2016, com o “Aqui tem Farmácia
Popular” — uma parceria com grandes redes de drogarias, que oferece descontos
de até 90% em remédios. Além disso, avisou que, no último trimestre do ano que
vem, não terá mais dinheiro para fazer repasses a estados e municípios.
Na prática, a União
terá verbas para repassar às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ao Serviço
Móvel de Urgência (Samu) somente até setembro. O corte de R$ 3,8 bilhões
afetará ainda cirurgias eletivas, internações, hemodiálises — em centros médicos
conveniados ao Serviço Único de Saúde (SUS), hospitais universitários e
unidades da Santa Casa.
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